Descrição
A modernidade resultou em um conjunto de crises, especialmente no campo das ciências, do ambiente e do conhecimento humano, gerando insustentabilidade em diversos níveis, ao mesmo tempo em que aponta para a necessidade de um novo ethos civilizatório. Nesse contexto a educação ambiental, a educação estética e a educação patrimonial assumem como uma de suas missões lidar com os dilemas e paradoxos próprios do paradigma dominante, buscando integrar subjetividade e objetividade, ou seja, produção de intersubjetividade na construção de conhecimento sensível e inteligível. Tal momento viabiliza pesquisas e abordagens metodológicas capazes de superar a fragmentação do conhecimento e das relações humanas com a natureza. É nesse foco que se analisa a abordagem metodológica Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos. Contextualizam-se os conceitos de “experiência” e “vivência” (BONDÍA, 2002), “participação” e “suprassensorial” (OITICICA, 1968), performance (BEUYS, 2010; OITICICA, 1968; 1986; 2013).