Descrição
O artigo propõe uma análise da produção cultural brasileira no ano de 1967 sob o viés do engajamento político e da centralidade da ideia de resistência nas obras, em uma conjuntura de acirramento dos ânimos e posições. A partir dos comentários de Roberto Schwarz no ensaio “Cultura e Política, 1964-1969”, analisa-se no texto a presença de propostas de resistência em romances, peças de teatro, cinema e canção. Observa-se em comum entre as obras a predominância de certa disposição sacrificial de personagens, de forma séria ou irônica, que deixa questões a pensar sobre possibilidades de resistência.