Descrição
The clinical practice requires that the psychoanalyst considers the particularities in the subjectivity of his time. Currently, changes regarding the subjects’ relations with knowledge and body have been observed. In this scenery, the resumption of the freudian principles concerning the symptom that ‘talks’ in the body underlines the place of hysteria in clinic, beyond any qualifying ideology. At the same time, contemporary researches bring subsidy to advance on the comprehension of cases in which body pain does not present the value of sense. Are we toward new forms of hysteria or new forms of subjectivation? Keywords: psychoanalysis, body, hysteria, pain.||O exercício da clínica exige que o psicanalista leve em conta as particularidades da subjetividade de sua época. Atualmente, observam-se mudanças nas relações dos sujeitos com o saber e com o corpo. Nesse cenário, a retomada dos princípios freudianos acerca do sintoma que ‘fala’ no corpo sublinha o lugar da histeria na clínica, para além de qualquer ideologia classificatória. Ao mesmo tempo, pesquisas contemporâneas trazem subsídios para avançarmos na compreensão de casos onde a dor corporal apresenta-se sem valor de sentido. Estaríamos diante de novas formas de histeria ou de novas formas de subjetivação? Palavras-chave: psicanálise, corpo, histeria, dor.