Descrição
O Brasil é visto como nação tolerante que não pratica racismo, mas as desigualdades raciais e sociais são visíveis, em especial na educação superior, que está fundamentada no discurso da meritocracia, da democracia racial e da negação do racismo. As cotas questionam essa imagem e fazem com que os brasileiros pensem em igualdade étnica e racial, politizando o espaço acadêmico. Na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS, as cotas para negros e indígenas foram criadas desde 2002. O objetivo desse trabalho é analisar alguns dados referentes ao período letivo de 2004 a 2010, abordando aspectos relacionados ao processo de seleção, ingresso e desempenho acadêmico dos negros e indígenas cotistas.