-
crianças e uma agência desenvolvida||los niños y una agencia desarrollada||children and developed agency
- Voltar
Metadados
Descrição
Que tratamos as crianças de forma diferente dos adultos é claro. A atitude de padrões cada vez mais paternalistas pode ser vista em vários casos – seja nos direitos que as crianças têm em termos de tratamento médico, nas decisões sobre suas vidas que são deixadas aos pais ou responsáveis, ou na proibição de certas atividades antes de uma determinada idade. No entanto, só podemos tratar as ‘crianças como crianças’ se podemos provar que isso é suficientemente distinto do adulto. Ou poder-se-i-a mostrar que as crianças são significativamente únicas (e, certamente, isso em relação aos adultos) de tal forma que um tratamento diferente com base nisso esteja justificado ou, se não puder ser demonstrado que as crianças são diferentes dos adultos ou não podemos dizer quem é e quem não é uma criança, então a segunda conclusão deve ser que não podemos justificar as crianças como merecedores de tratamento paternalista, e devemos rejeitar a intervenção paternalista por completo, ou então procurar um novo critério sobre o qual basear a aplicação destes padrões paternalistas. No decorrer deste trabalho, a natureza da infância será examinada, e também seu valor em matéria de atribuir direitos e responsabilidade em questões relativas aos jovens. Em vez da idade e a infância serem utilizadas como indicadores de capacidade e responsabilidade, vamos argumentar que uma marca da agência de um indivíduo deveria ser tomada e que esta deveria ser sustentada, independentemente da idade do indivíduo em questão. Mais ainda, será sugerido que esta agência é uma tarefa específica. Tal visão leva a oferecer (como tentativa) maiores direitos para as crianças que são agentes desenvolvidos. No entanto, é claro que a noção de agência desenvolvida não só tem conotações para os direitos das crianças mas também deve haver responsabilidades correspondentes que vêm com o fato de ser um agente desenvolvido.||That we treat children differently from adults is clear. The attitude of increased paternalistic standards can be seen in a number of cases – be it the rights which children have in terms of medical treatment, decisions about their lives which are left up to parents or guardians, or the prohibition of certain activities before a certain age. However, we can only treat ‘children as children’ if we can prove that this stands in great enough distinction from the adult. Either it can be shown that children are significantly unique (and certainly so in relation to adults) such that different treatment on this basis is justified, or, if it cannot be shown that children are different to adults or we cannot say who is and who is not a child, then the second conclusion must be that we cannot justify children as deserving of paternalistic treatment, and must either reject paternalistic intervention altogether, or else look for a new criteria upon which to base the application of these increased paternalistic standards. The second of these conclusions is that which I will defend in this paper, and will argue that we replace the notion of childhood with that of developed agency.||Que tratamos a los niños de manera diferente de los adultos está claro. La actitud de un aumento de las normas paternalistas se puede ver en una serie de casos - ya sean los derechos que los niños tienen en términos de asistencia médica, las decisiones acerca de sus vidas que se dejan a los padres o tutores, o la prohibición de determinadas actividades antes de una determinada edad. Sin embargo, sólo podemos tratar a los ‘niños como niños’ si podemos probar que esto tiene una diferencia significativa del adulto. Ya sea que se pueda demostrar que los niños son significativamente únicos (y, ciertamente, que lo son en relación con los adultos) de tal manera que sobre esa base se justifica un tratamiento diferente o, si no se puede probar que los niños son diferentes de los adultos o si no se puede decir quién es y quién no es un niño, entonces la segunda conclusión debe ser que no podemos justificar que los niños reciban un trato paternalista, y debemos, o bien rechazar la intervención paternalista del todo, o bien buscar un nuevo criterio sobre el que basar la aplicación de estas normas paternalistas agregadas. En el curso de este trabajo se examinará la naturaleza de la infancia, y también su valor en materia de adscribir derechos y responsabilidad en asuntos relacionados con los jóvenes. En lugar de la edad y la infancia ser utilizadas como indicadores de capacidad y responsabilidad, se argumentará que una marca de la agencia de un individuo debe ser tomada y que esta debería ser sostenida, independientemente de la edad del individuo en cuestión. Más aún, se sugerirá que esta agencia es específico en tareas. Este punto de vista conduce a ofrecer (tentativamente) más derechos a los niños que son agentes desarrollados. Sin embargo, está claro que la noción de agencia desarrollada no sólo tiene connotaciones para los derechos de los niños sino que también debe haber correspondientes responsabilidades que conlleva ser un agente desarrollado.
ISSN
1984-5987
Periódico
Autor
divers, andrew
Data
10 de fevereiro de 2014
Formato
Idioma
Fonte
childhood & philosophy; Vol 9, No 18 (2013): july/dec.; 225-244 | childhood & philosophy; Vol 9, No 18 (2013): july/dec.; 225-244 | childhood & philosophy; Vol 9, No 18 (2013): july/dec.; 225-244 | 1984-5987
Assuntos
Philosophy of Childhood | Autonomy; Agency; Rights; Responsibility
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion