Descrição
O presente artigo objetiva tratar das práticas terapêuticas ilegais de dois curadores que atuaram no Espírito Santo do século XIX: o Trem e Olegário dos Santos. Os processos-crime que reprimiram suas práticas serão analisados a partir de alguns vetores fundamentais: como se davam os mecanismos de coerção e de afirmação da medicina douta no Império e no começo da Republica; que tipo de práticas terapêuticas (analisadas em perspectiva morfológica) e matrizes culturais podemos identificar nas ações dos curadores e que tipo de relações de sociabilidade estariam por trás de suas ações de cura.