-
Curriculum and emancipating educative action: political and epistemological implications||Currículo e ação educativa emancipatória: implicações políticas e epistemológicas
- Voltar
Metadados
Descrição
This essay aims to look into the conditions of possibility to the emergence and feasibility of counter-hegemonic educative actions, within public sector, in occidental representative democracies. Since Durkheim’s anti-individual epistemological intuitions, which oppose itself to the modern dichotomy State-Market and disqualify the structuring potential of state sphere as well as the private one, we stand for, in a dialogue with Michael Apple, that the school environment, to be seen as a “sui-generis life source” (Durkheim), must denaturalize the functional relations of the public sector has with the mentioned spheres. Such a perception has effects on the curricular matter since, requesting the establishment of alternative relational chains, opens the school environment to collective popular interests and knowledge (not having in the individual the receptive unity of educational action). Dialoguing, in opposition to the rationalist project, with Ernesto Laclau e Rui Canário, we defend that the curriculum must not have pre-fixed aims, but, on the contrary, contingent ones, which come from the vicissitudes of educative action.||O objetivo deste ensaio é refletir acerca das condições de possibilidade para a emergência e efetividade de ações educativas contra-hegemônicas no âmbito dos sistemas públicos de ensino em democracias representativas ocidentais. Partindo das intuições epistemológicas anti-individualistas de Durkheim, que se contrapõem à dicotomia moderna Estado–mercado e desqualifica o potencial estruturante, seja da esfera estatal ou privada, defendemos, em diálogo com Apple, que o ambiente escolar, para se credenciar como “fonte de vida sui generis” (Durkheim), tem de desnaturalizar as relações funcionais que os sistemas públicos de ensino ensejam com aquelas esferas. Tal percepção repercute na questão curricular, uma vez que, requerendo o estabelecimento de elos relacionais alternativos, abre os flancos do ambiente escolar para a presença de interesses e saberes populares coletivos (desinvestindo no indivíduo como unidade de recepção da ação educativa). Dialogando, em tensão com o projeto racionalista, com Ernesto Laclau e Rui Canário, defendemos que o currículo não deve ter objetivos pré-fixados, mas, ao contrário, ter objetivos contingentes, advindos das vicissitudes do fazer educativo.
ISSN
1981-2582
Periódico
Autor
Gomes de Mattos de Mesquita, Rui
Data
29 de julho de 2011
Formato
Idioma
Fonte
Educação; Vol. 34 No. 3 (2011): Art, culture, education: mutations | Educação; Vol. 34 Núm. 3 (2011): Arte, cultura, educación: mutaciones | Educação; v. 34 n. 3 (2011): Arte, cultura, educação: mutações | 1981-2582 | 0101-465X
Assuntos
curriculum | hegemony | ideology | school environment | pedagogical project | currículo | hegemonia | ideologia | ambiente escolar | projeto pedagógico
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion