Descrição
A "morte do autor", anunciada por Roland Barthes no final dos anos sessenta, caminhou lado a lado com a "morte" do sujeito, tal como concebido pela tradição humanista. Ainda que nas últimas décadas alguns críticos tenham aludido a um "retorno ao sujeito", a dramatização da inscrição do Eu em alguns textos aponta para uma impossibilidade de resposta entre morte e ressurreição. Este artigo pretende investigar a necessidade de uma formulação teórica do que parece configurar-se como uma passagem para um regime de autoria em que a oposição mencionada não parece funcionar.