Descrição
O conceito de paisagem sonora (soundscape) tem sofrido inúmeras transformações desde os primeiros escritos de Murray Schaffer na década de 1970. Este breve texto propõe analisar as implicações deste conceito, tripartindo-o numa reflexão sobre a percepção dos sons urbanos, à relação entre som e memória (arquivos e patrimônio intangível) e, por fim, a estetização da experiência do ouvir, exemplificada na crescente importância do som dentro dos museus, seja pela museificação da paisagem sonora, seja pela atuação dos assim chamados artistas sonoros (sound artists).