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de infancias, tiempos y existencias: habitar los espacios del «quando infante»||de infâncias, tempos e existências: habitar os espaços do «quando infante»
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Metadados
Descrição
Este trabajo propone una serie de reflexiones en torno a las ideas de tiempo y existencia desde el pensamiento de Emmanuel Levinas, poniéndolas en diálogo con una suerte de aventura poética que Manoel de Barros encarna en su narrativa, como una travesía de la memoria por el tiempo y espacio de la infancia. Partimos de la pregunta por la posibilidad de habitar el propio tiempo de la existencia como una vuelta a un tiempo infantil nuevo y actualizable, a un ser infante como comienzo de otros modos de ser, y proponemos una invitación a recrear las posibles variaciones entre el tiempo como temporalidad y sus relaciones con la alteridad y la educación. El tiempo pensado aquí remite también a la idea de acontecimiento como espacio propicio para la experiencia, como oportunidad para otros modos de pensar lo temporal desvinculado de intencionalidades prescriptas y anticipaciones, un espacio conmovido frente a lo radicalmente Otro, en el sentido levinasiano que entiende al tiempo como un “ensanchamiento” de la existencia individual y como una apertura al Otro y a lo Otro como parte de la propia relación con la alteridad. Estos temas se piensan a su vez, atravesados por experiencias, miradas y sentires nacidos de contextos escolares de trabajo con niños y niñas hospitalizados/as, donde nos interrogamos por el acontecimiento educativo como instancia para poner en juego sentidos singulares del existir y de una experiencia temporal novedosa, donde las reflexiones en torno a la existencia y los tiempos de ser infante se conectan vitalmente al sufrimiento y la pregunta ética por la finitud.||Este trabalho propõe uma série de reflexões em torno das ideias de tempo existência partindo do pensamento de Emmanuel Levinas, colocando-as em diálogo com uma espécie de aventura poética que Manoel de Barros encarna em sua narrativa, como uma travessia da memória pelo tempo e espaço da infância. Partimos da pergunta pela possibilidade de habitar o próprio tempo da existência como uma volta a um tempo infantil novo e atualizável, a um ser infante como começo de outros modos de ser, e propomos um convite a recriar as possíveis variações entre o tempo como temporalidade e suas relações com a alteridade e a educação. O tempo pensado aqui remete também a ideia de acontecimento como espaço propício para a experiência, como oportunidade para outros modos de pensar o temporal desvinculado de intencionalidades prescritas e antecipações, um espaço comovido frente ao radicalmente Outro, no sentido levinasiano que entende o tempo como um “alargamento” da existência individual e como uma apertura ao Outro e ao Outro como parte da própria relação com a alteridade. Estes temas se pensam, por sua vez, atravessados por experiências, olhares e sentires nascidos de contextos escolares de trabalho com crianças hospitalizados/as, onde nos interrogamos pelo acontecimento educativo como instância para por em jogo sentidos singulares de existir e de uma nova experiência temporal, onde as reflexões em torno a existência e os tempos de ser infante se conectam vitalmente ao sofrimento e a pergunta ética pela finitude.
ISSN
1984-5987
Periódico
Autor
argumedo, malvina
Data
9 de janeiro de 2017
Formato
Identificador
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/childhood/article/view/26261 | 10.12957/childphilo.2017.26261
Idioma
Fonte
childhood & philosophy; Vol 13, No 26 (2017): jan./apr.; 05-20 | childhood & philosophy; Vol 13, No 26 (2017): jan./apr.; 05-20 | childhood & philosophy; Vol 13, No 26 (2017): jan./apr.; 05-20 | 1984-5987
Assuntos
Educación; Filosofía de la Educación | infancias; temporalidad; existencia
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion