Descrição
Este texto traz um recorte dos processos de uma pesquisa de mestrado concluída em 2019, envolvendo a cartografia (ROLNIK, 2007) de hortas urbanas em Curitiba e a criação de modos de vida minoritários. Composições com um corpo planta que se decompõe a todo momento parecendo desvelar um flerte e abrir à criação deste inventário botânico afetivo. Fotossintetizar. Alterar formatos, bricolar. Aproximar-se dos modos de existência vegetal, numa experimentação de escrita convocando saberes outros que vêm habitar um desejo de escrita vegetal, inumana. Permeável. Disponível. E no ato de instaurar, fazer ver, autorizar existências que estão em potência de criação (LAPOUJADE, 2017). Interessam os processos de diferenciação em movimento molecular. Experimentações de estados vegetativos de escrita. Tempos vegetais. Microrganismos tomando conta de um corpo-planta-escrita e imprimindo os tons de cinza amarronado, pontos brancos e bolor.