Descrição
O presente artigo traz o conceito de diversidade humana situada no emaranhado das relações da sociedade de classes. A multiplicidade das diferenças humanas se inscreve em um mundo padronizado, mediado por relações de exploração e desigualdades, sob a égide da “lei de acumulação geral do capital”, desvendada por Marx. No capitalismo há espaço restrito para expressão das singularidades e para construção de uma estética criativa e humanizada. A padronização dos comportamentos, da produtividade e da estética são processos sociais que precisam ser enfrentados com estratégias coletivas de resistência e organização para que a vida humana seja plena de possibilidades. Na dialética dos grupos há algumas alternativas para o enfrentamento das situações de opressão sociais, acionando a dimensão coletiva dos sujeitos singulares. O conceito de grupo é apresentado em seu duplo aspecto como processo social e como uma alternativa de dispositivo instrumental para o trabalho profissional, que poderá levar a práticas emancipatórias.