Descrição
Os novos padrões familiares e o desejo de constituição familiar pelos homossexuais têm estabelecido possíveis gerações divergentes de parentesco do ponto de vista conceitual, onde a filiação é um passo importante em sua aceitação como uma unidade familiar. A visibilidade perante a sociedade dessas famílias reforça a eminente necessidade de revisão dos valores sociais. Essa reconstrução é facilmente estabelecida nas fases do desenvolvimento de jovens e crianças, sendo a escola a ferramenta de elaboração da cidadania bem como valores éticos e morais, coibindo problemas sociais tais como, o preconceito. Nesse parâmetro a pesquisa visa entender quais aspectos e valores são mais relevantes na criação da Família, ressaltando os níveis de aceitação dos divergentes formatos encontrados atualmente. Com base num questionário aplicado com turmas de ensino médio de escolas estaduais no município de Natal e posterior realização de grupo de debate, foi possível visualizar que 29% dos alunos com faixa etária de 15 anos (GI) definiram família com a união de pessoas com base em sentimentos como amor e carinho e responsabilidades uns para com os outros, assim com a família homoparental foi reconhecida como unidade valida por 27% dos alunos do GI e 28% do G II. Sendo assim podemos estabelecer que tanto o conceito de família como a atual predisposição a formação familiar tem sofrido alterações significativas, visto que o ideal de constituição familiar não está mais arraigado aos laços sanguíneos permitindo a aceitação embora ainda sutil de novas unidades familiares baseadas em valores morais e laços afetivos.