Descrição
Learning how to speak English might be challenging in a distance education program, due to its necessity of methodological adaptations to those who teach, as well as to the autonomy necessary to those who learn. This work aimed at investigating how the Virtual University Institute (UFC Virtual), connected to the Federal University of Ceará in partnership with The Open University of Brazil (UAB), enables licentiate degree students to learn how to speak English. The corpus of this research is the English Language – Oral Production and Oral Comprehension course, offered during the third term of the undergraduate program, between March and May 2018. In this qualitative study, we develop a participant observation, accessing the website Solar, a Virtual Learning Environment (VLE), in order to analyze which resources were available for students to chat between them and with their tutor. We verify which type of interactions were offered in the platform: synchronous (communication in real time); asynchronous (learning opportunities that can be accessed at any time); or multi-synchronous (combining the two forms of delivery). We exam, as well, the scripts provided during the speaking tasks, aiming at identifying if the students would practice authentic conversations, or if they would repeat previous formulated phrases. The results show that the learners did not have opportunities to communicate in real time at a distance English learning environment from Solar, nor to receive corrections or synchronic feedback from the tutor. We also confirm that the scripted tasks could allow the students to not engage in spontaneous dialogues.||Aprender a falar inglês pode ser um desafio na Educação à Distância (EaD), devido à necessidade de adaptações metodológicas para quem ensina, bem como da autonomia de quem aprende. Este trabalho investiga como o Instituto Universidade Virtual (UFC Virtual), ligado à Universidade Federal do Ceará, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), possibilita que os alunos da Licenciatura em Letras – Língua Inglesa e suas Literaturas – aprendam a habilidade de produção oral (speaking). O corpus é a disciplina Língua Inglesa 3A – Produção e Compreensão Oral, oferecida no terceiro semestre do curso, no período de março a maio de 2018. Nesse estudo qualitativo, realizamos uma observação participante e acessamos o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Solar, a fim de analisar quais eram as ferramentas de comunicação disponíveis para que os discentes conversassem em inglês entre si e com o tutor. Para isso, verificamos quais tipos de interação foram oferecidos na plataforma: síncronas (em tempo real); assíncronas (em horários diferentes); ou multissíncronas (combinando as duas formas). Pesquisamos, também, os roteiros disponibilizados para as tarefas de speaking, em busca de identificar se os alunos poderiam praticar conversações autênticas, ou se repetiam frases previamente formuladas. Os resultados mostram que os aprendizes não tiveram oportunidades para se comunicar em inglês em tempo real a distância pelo Solar, nem de receber correções ou comentários sincrônicos do tutor. Confirmamos, ainda, que as tarefas roteirizadas poderiam dar margem para que os alunos não se engajassem em diálogos espontâneos.
