Descrição
This brief article is a discussion-starter on the question of the role and use of theories and philosophies of history. In the last few decades, theories of history typically intended to transform the practice of historical studies through a straightforward application of their insights. Contrary to this, I argue that they either bring about particular historiographical innovations in terms of methodology but leave the entirety of historical studies intact or change the way we think about the entirety of historical studies merely by describing and explaining it in fresh and novel ways, without the need (and possibility) of application. In the former case, theories appear as internal to historical studies. In the latter case, they appear as theories abouthistory, and such theories are no longer limited to study history understood as historical writing. In reflecting on the historical condition of the ever-changing world, they foster a more fruitful cooperative relationship with the discipline of history. Discussing the scope and use of such theories of history is inevitable today when a younger generation sets out to theorize history against the backdrop of the experiential horizon of their own times.||Este breve artigo faz uma discussão inicial sobre o papel e o uso de teorias e filosofias da história. Nas últimas décadas, as teorias da história em geral pretenderam transformar a prática dos estudos históricos por meio de uma aplicação direta de seus insights. Em vez disso, argumento que essas teorias ou trazem inovações historiográficas particulares em termos de metodologia, mas deixam a totalidade dos estudos históricos intactos, ou transformam a maneira como nós pensamos sobre a totalidade dos estudos históricos apenas descrevendo e explicando-os através de formas novas e inovadoras, sem a necessidade (e possibilidade) de aplicação. No primeiro caso, as teorias parecem internas aos estudos históricos. No último, elas parecem como teorias sobre a história, e tais teorias não estão mais limitadas a estudar a história entendida como escrita da história. Ao refletir sobre a condição histórica do mundo em constante mudança, elas promovem uma relação cooperativa mais frutífera com a disciplina da história. Discutir o escopo e o uso de tais teorias da história é inevitável hoje, quando uma geração mais jovem se propõe a teorizar a história contra o pano de fundo do horizonte experiencial de seus próprios tempos.
