Descrição
O intuito deste texto é propor uma análise dramatúrgica e uma interpretação do balé, O Imperador Jones, criado pelo compositor Villa-Lobos e o coreógrafo José Límon, a partir da peça homônima do dramaturgo norte-americano, Eugene O'Neill. Nosso estudo da relação entre música e dança destacará os processos criativos usados pelo compositor e o coreógrafo para reler a modernidade e o caráter expressionista da obra literária. Veremos como essa e sua releitura pelo balé podem ser vinculados a duas peças brasileiras e como essas produções testemunham uma colonialidade na qual a modernidade se baseia.