-
el derecho a ser niños: una exploración arendtiano de la responsabilidad de crecer||o direito de ser crianças: uma exploração arendtiana sobre a responsabilidade do crescer||the right to be children: an arendtian exploration of our responsibility to grow up
- Voltar
Metadados
Descrição
Devido à interseção do mundo da história e das fronteiras biológicas, Hannah Arendt (1906- 1975) infelizmente nunca teve a oportunidade de experimentar a maternidade, contudo isso não a impediu de escrever, com paixão e promessa, sobre a miraculosa responsabilidade do parto e da criação de filhos. O que pode vir a ser uma surpresa para aqueles que não estão familiarizados com seu trabalho é que sua visão sobre as crianças é encontrada ao longo dos seus escritos políticos. É, assim, a primeira tarefa deste artigo articular uma conexão, dentro do projeto de Arendt, entre criança e o político. Depois disso, eu pretendo desenvolver dois de seus argumentos políticos, o primeiro bem conhecido, sua crítica ao discurso contemporâneo sobre os direitos humanos, e o segundo, à educação. Eu vou usar essa tese para argumentar que a visão dos direitos das crianças, como proposta inicialmente por Janusz Korczak em 1920 e, posteriormente, codificada na declaração de 1959 sobre a Declaração dos Direitos da Criança das Nações Unidas, está sendo destruída pela recusa de todos os cidadãos adultos (pais, educadores, políticos, etc) para crescer. No cerne dos escritos políticos de Arendt, especialmente naqueles concernentes à criança, há um apelo sincero para enfrentar a crise de responsabilidade em nossa sociedade contemporânea. Como cidadãos, devemos aceitar que apenas limitando nossos próprios desejos infantis para sermos livres da responsabilidade e aceitando o fardo de uma autoridade é que há uma possibilidade para que as crianças tenham a chance de serem crianças. Todos os direitos são ilusões sem sentido, ao menos que sejam fundados sobre a relacionalidade e responsabilidade. É este preâmbulo que, infelizmente, está faltando à declaração de 1959, que Arendt poderia argumentar que é necessário não só para as crianças mas também para o mundo compartilhado.||Due to the intersection of world history and biological boundaries Hannah Arendt (1906-1975) sadly never had the opportunity to experience maternity; nonetheless, this did not prevent her from writing, with passion and promise, about the miraculous responsibility of childbirth and childrearing. What may come as a surprise to those unfamiliar with her work is that her views on children are to be found throughout her political writings. It is thus the first task of this piece to articulate the connection, within Arendt’s project, between children and the political. After this, I intend to develop two of her political arguments, the first her well known critique of the contemporary discourse on human rights, and the second on education. I will use these to argue that the vision of children’s rights, as put forward first by Janusz Korczak in the 1920’s and later codified in the 1959 declaration of the UN Rights of the Child, is being destroyed by the refusal of all adult citizens (parents, educators, politicians, etc) to grow up. At the heart of Arendt’s political writings, especially those concerning children, is a sincere plea to address the crisis in responsibility in our contemporary society. As citizens we must accept that only by limiting our own childish desires to be free of responsibility and accepting the burden of being an authority is there a chance that children might have the right to be children. All rights are meaningless illusions unless they are founded upon relationality and responsibility. It is this preamble, which is sadly absent from the 1959 declaration, that Arendt would argue is necessary not only for the sake of children but also for that of the shared world.||Debido a la intersección de la historia del mundo y los límites biológicos, lamentablemente Hannah Arendt (1906-1975) nunca tuvo la oportunidad de experimentar la maternidad; sin embargo, esto no le impidió escribir, con pasión y promesa, sobre la milagrosa responsabilidad del parto y crianza de un niño. Lo que puede ser una sorpresa para quienes no están familiarizados con su trabajo es que sus puntos de vista sobre los niños se encuentran a lo largo de sus escritos políticos. Por lo tanto, la primera tarea de este trabajo es articular la conexión, dentro del proyecto de Arendt, entre los niños y lo político. Después de esto, me propongo desarrollar dos de sus argumentos políticos, el primero, su bien conocida crítica del discurso contemporáneo sobre los derechos humanos, y el segundo, sobre la educación. Voy a utilizar estos elementos para argumentar que la visión de los derechos del niño, tal como se presentó por primera vez por Janusz Korczak en la década de 1920 y posteriormente codificada en la Declaración de los Derechos del Niño, de la UNO en 1959, está siendo destruida por la negativa de todos los ciudadanos adultos (padres , educadores, políticos, etc) a crecer. En el corazón de los escritos políticos de Arendt, en especial los concernientes a los niños, hay un alegato sincero para hacer frente a la crisis de responsabilidad en nuestra sociedad contemporánea. Como ciudadanos tenemos que aceptar que sólo limitando nuestros deseos infantiles de estar libres de responsabilidad y aceptando la carga de ser una autoridad existe la posibilidad de que los niños puedan tener derecho a ser niños. Todos los derechos son ilusiones sin sentido a menos que estén fundados en la relacionalidad y la responsabilidad. Es el preámbulo, tristemente ausente de la declaración de 1959, que Arendt consideraría necesario no sólo para el bien de los niños sino también para el del mundo que compartimos.
ISSN
1984-5987
Periódico
Autor
topolski, anya r.
Data
20 de novembro de 2011
Formato
Idioma
Fonte
childhood & philosophy; Vol 7, No 14 (2011): july/dec.; 171-190 | childhood & philosophy; Vol 7, No 14 (2011): july/dec.; 171-190 | childhood & philosophy; Vol 7, No 14 (2011): july/dec.; 171-190 | 1984-5987
Assuntos
Philosophy of Education; Childhood Studies; Philosophy for children | Arendt, responsibility, children’s rights, community, education
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion