Descrição
Ao examinar ações da performer cubana Ana Mendieta, esse estudo pretende problematizar e ampliar a noção de ausência como potência performativa nas artes presenciais. Entre as performances elencadas nessa análise, estão aquelas que trazem à discussão a condição de desterritorialização e as consequentes marcas na trajetória artística de Mendieta. Desse modo, parte-se da acepção dicionarizada do vocábulo “ausência” no intuito de construir ao longo dessa escrita outras miradas possíveis para questionar o estatuto hegemônico da presença como aquela unívoca atrelada ao corpo do(a) perfomer.