Descrição
Este artigo propõe uma reflexão acerca dos conceitos e dos meios pelos os quais a videodança Dancer constrói a sua linguagem experimental a partir do modo performativo/político e o seu enunciado como questão norteadora para discutir através da performance na esfera pública, o multiculturalismo e a tradução cultural como conceito de hibridação cultural. Para elucidar os conceitos, modos e formas assumidos em Dancer de Dara Friedman, o teórico e crítico Homi K. Bhabha será a referência base, além dos pressupostos conceitos fundamentados por André Lepecki e Néstor García Canclini. No percurso analítico desta investigação, serão estudados, a imagem, o corpo, a edição e o “entre lugar”, a partir do viés político/artístico para discutir como Dancer (re)presenta as questões atuais no mundo.