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Entre o plano e o vivido: a inauguração de Brasília e dos Jardins de Infância (1960-1962)
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Metadados
Descrição
Neste artigo procuramos explorar e dar visibilidade às crianças e aos seus processos educativos na nova capital do Brasil. Ao dialogar com uma recente historiografia da educação sobre Brasília, trabalhamos com o processo de institucionalização dos Jardins de Infância. Consideramos os anos de 1960 a 1962 como recorte de análise, período de criação das primeiras instituições voltadas às crianças de até 6 anos de idade. Buscamos na documentação histórica sobre os Jardins de Infância uma conexão entre o projeto educativo voltado às crianças pequenas e o projeto urbano de Brasília. Para isso, foram utilizados estudos e pesquisas realizadas sobre o sistema educacional da recém-inaugurada capital que foram associados às notícias veiculadas nas páginas do jornal Correio Braziliense, o primeiro periódico de grande circulação da cidade na década de 1960. Destacamos a complexidade do processo subjacente à criação dos Jardins de Infância em Brasília, indicando a ausência de consistência do plano, que foi originalmente criado para superar obstáculos já observados em outras cidades. Evidenciamos, portanto, a relação entre utopia e distopia contrastadas na proposição de cidade e nas experiências cotidianas.
Palavras-chave: Brasília. Educação Infantil. Infância. Jardins de Infância.
ISSN
2238-1279
Colaboradores
CNPq
Autor
Viviane Fernandes Faria Pinto; Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira | Fernanda Müller; Universidade de Brasília | Juarez José Tuchinski dos Anjos; Universidade de Brasília
Data
31 de janeiro de 2020
Formato
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista Educação e Cultura Contemporânea; Vol. 17, No 47 (2020); 292-313
Tipo
Avaliado por Pares