Descrição
O texto reflete sobre a diluição dos limites entre os discursos de matriz histórica e ficcional, que passam a ser considerados pertencentes a um mesmo regime de verdade a partir dos movimentos de revisão crítica da história. Situadas essas questões, o artigo propõe a análise de discursos curatoriais ligados à arte efêmera – a exposição Vestígios: memória e registro de performance e site specific, realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 2014 e o projeto que fundamenta a exposição Somos o molde. A você cabe o sopro. Lygia Clark: da obra ao acontecimento, realizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2006 – para mostrar como vêm sendo repensadas as formas de apresentação desse tipo de produção, no entrecruzamento entre a história e as histórias.