Descrição
Lança-se um olhar panorâmico sobre o periódico Vida Doméstica, no período compreendido entre os anos 1920 e 1950. Indaga-se acerca das formas de representação do feminino. Identificam-se discursos contraditórios que situam o periódico entre o tradicional e o moderno, bem como a emergência de representações plurais do feminino, quais sejam: a mãe/esposa/dona de casa, a trabalhadora, a feminista, a melindrosa e a consumidora. Considera-se que essas representações indicam o caráter ambíguo e contraditório da modernização das relações de gênero, no período em estudo, apontando a possibilidade de vivência da feminilidade para além da maternidade e do casamento obrigatórios.