Descrição
Elizabeth Costello, de Coetzee, é invocada para explorar os pequenos espaços escorregadios e mal iluminados que separam tanto os gêneros literários quanto os gêneros literais: o ensaio, o romance, o masculino, o feminino. A ideia de gênero como batente para a escrita e o pensamento é considerada em suas estrias, bordas e curvaturas. Para tanto, o triz que separa a simulação e o desejo também é explorado, já que personagens são misturas imbricadas entre ciscos autênticos e borrões-padrão. Escrever, pensar, desejar ou ser alguém são assuntos de clinamina: de pequenos desvios. Por isso, o texto explora o que se passa em um triz.