Descrição
Analisamos a interface entre a escritura feminina e a mulher escrita, situando essa relação no contexto da formação docente, a partir da pesquisa de diferentes tipos de narrativas autobiográficas: memoriais de formação e cartas. Essas narrativas foram recolhidas entre 1999 e 2003 em diferentes instituições educacionais, como Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy; Universidade Estadual e a Secretaria de Educação da Cultura e do Desporto do Rio Grande do Norte. A análise se situou na perspectiva do interacionismo sociodiscursivo, das histórias de vida em formação e da autobiografia feminina e revelou esses textos como instrumentos semióticos a partir dos quais a professora-autora re-define sua escritura e seus modos de ser mulher-professora.