Descrição
Este artigo reflete sobre posturas que o crítico e teórico Philippe Lejeune adota em suas primeiras obras, L'autobiographie en France e Le pacte autobiographique, notadamente em sua relação com um de seus objetos de estudo: as Confissões de Rousseau. Busco perceber sua postura de identidade com o objeto literário e de que maneiras essa identidade é rompida, ao mesmo tempo em que aproximo as posturas de Lejeune a reflexões de caráter teórico sobre o trabalho crítico. Tanto o movimento de identificação como o de ruptura, necessários para essa atividade, serão aqui abordados pela figuração do leitor.||This article reflects on some critical attitudes adopted by the critic and theorist Philippe Lejeune in his early works, L'autobiographie en France and Le pacte autobiographique, especially in relation to one of his objects of study: the Confessions of Rousseau. I seek to perceive how the critic first identifies himself with the literary object and then distances himself from it. At the same time I try to relate Lejeune's critical attitudes to some of the theoretical reflections on his critical work. Both processes of identification and of critical distance will be studied here through the figuration of the reader.