Descrição
O objetivo deste artigo é traçar reflexões sobre a utilização de práticas corporais afro-diaspóricas em processos criativos nas artes cênicas, tendo como base a experiência audiovisual Ijo Alapini (2013). Nesta experiência em vídeo-dança, os gestos e os movimentos da capoeira angola e da dança afro-brasileira foram geradores de corporeidades e, portanto, elementos potentes para a criação de uma dramaturgia de resistência. A compreensão de dramaturgia neste escrito será debatida para além de uma noção literária, já que se pretende discutir as práticas corporais e culturais do contexto da diáspora africana como elementos potentes para a criação de narrativas no campo artístico.