Descrição
Com uma obra distópica, repleta de fotografias de corpos mutilados em cenários de guerra e coletadas na internet, o artista suíço Thomas Hirschhorn vem questionando as práticas de produção no meio jornalístico, que, ao evitar a publicação de imagens chocantes como as mostradas em seu trabalho, contribuem para apoiar (ou deixar de desencorajar) o esforço bélico. O presente artigo analisa a série Colagem de Pixels e o manifesto publicado pelo artista, dialogando com o percurso construído pela fotografia e pelo fotojornalismo ao longo da história, desde o surgimento dos memento mori, e discutindo brevemente a relação entre morte e fotografia.