Descrição
Following the threads that compose Alzheimer’s disease, including the lines of flight, became the trajectory shaping the course of my doctoral research. Here, I demonstrate this ethnographic journey through the lines and images with which I wove the disease as a field of experiences and disputes, in which it manifests as a diagnosis, a mode of subjectivity and an aesthetic simultaneously. From medical consultations to deliriums, from medicine to shamanism and the viewpoint of those with dementia, the images opened me up to other ways of seeing and narrating the disease. Along this journey, an ethnographic proposal emerged. What did Alzheimer’s disease reveal to me about doing anthropology – and vice-versa? How did the passage between living the disease and telling others about it help me envisage my own passage between living the field and its retelling? Since as Alzheimer’s disease was gradually being composed, so too was an ethnography.||Seguir os fios que compõem a doença de Alzheimer, incluindo as linhas de fuga, foi o trajeto percorrido ao longo de minha pesquisa de doutorado. Neste artigo, mostro esse percurso etnográfico através das linhas e imagens com que fui tecendo a doença de Alzheimer como um campo de experiências e disputas, em que se constitui tanto um diagnóstico quanto um modo de subjetividade e uma estética. Das consultas médicas aos delírios, da medicina ao xamanismo e ponto de vista demente, as imagens me abriram para outras maneiras de ver e narrar a doença. E, ao longo desse trajeto, uma proposta etnográfica apareceu. O que a doença de Alzheimer me revelou do fazer antropológico? Pois à medida que a doença de Alzheimer ia sendo composta, tecia-se também uma etnografia.