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“From word to aesthetic, periphery is poetic!”: the marginal poetry of Mel Duarte as a practice of resistance and re-existence||“Da palavra à estética, a periferia é poética!”: a poesia marginal de Mel Duarte enquanto uma prática de resistência e reexistência
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Metadados
Descrição
This work presents the analyze of three poems from the book Negra Nua Crua, by Mel Duarte. It raises reflections on the urgency of thinking about spoken / written poetry in a marginal-peripheric context as a practice of resistance and re-existence. It is a research based on literary and cultural studies. Considering the subjective black women’s universe we think it as a possible key in order to change historical stereotypes imposed to them. This analytical corpus includes the poems Não Desista!, Menina melanina and Negra Nua Crua. The theoretical studies are based on: Bosi (1977: 1996: 2002), Candido (2006), Nascimento (2006: 2019), hooks (2019), Dalcastagnè (2006) and Toni C. (2006: 2009). Our conclusions show that Mel Duarte represents a group of contemporary female poets, black women who transform invisible narratives into subject-art, forming an urban quilombo of orality and poetic reading at the same time they also rewrite their own re-existences.||Neste estudo apresentamos análises de três poemas do livro Negra Nua Crua, da poeta e slammer paulistana Mel Duarte. A temática em debate suscita reflexões quanto à urgência de se pensar a poesia falada/escrita num contexto marginal-periférico, enquanto uma prática de resistência e reexistência. Trata-se de uma pesquisa inserida no escopo dos estudos literários e dos estudos culturais, de modo que o percurso metodológico se funda no estabelecimento de uma hipótese de leitura, a qual conduz todo o processo analítico de interpretação e de manejo/constituição do referencial teórico. Partimos da hipótese segundo a qual dos corpos-vozes do eu-lírico-poético-político emanam questões do universo subjetivo da mulher negra em sua relação com o mundo, ruindo os estereótipos historicamente impostos. O corpus analítico inclui os poemas Não desiste!, Menina melanina e Negra Nua Crua. A base teórica perpassa os estudos de Bosi (1977:1996:2002), Candido (2006), Nascimento (2006:2019), hooks (2019), Dalcastagnè (2006), Toni C. (2006:2009), dentre outros. Nossas conclusões evidenciam que Mel Duarte representa um todo muito maior de jovens poetas trovadoras da contemporaneidade, mulheres negras que transformam narrativas invisibibilizadas em arte-sujeito, formando um quilombo urbano de oralidade e oralitura poética, griôs na escrevivência de suas/nossas reexistências.
ISSN
1982-5935
Periódico
Autor
da Silva, Patrícia Pereira | Klein, Geane Valesca da Cunha
Data
31 de agosto de 2020
Formato
Identificador
http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/25525 | 10.48075/rt.v14i2.25525
Idioma
Editor
Direitos autorais
Direitos autorais 2020 Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob CC-BY-NC-SA 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com indicação da autoria e publicação inicial nesta revista | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
Fonte
Travessias; v. 14, n. 2 (2020); 251-266 | Travessias; v. 14, n. 2 (2020); 251-266 | Travessias; v. 14, n. 2 (2020); 251-266 | 1982-5935
Assuntos
Slam poetry; resistance and re-existence; marginal-peripheric literature; Mel Duarte. | Poetry slam; resistência e reexistência; literatura marginal-periférica; Mel Duarte.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion