-
Gender in Physics teaching||Género en la docencia en Física||Gênero na docência em Física
- Voltar
Metadados
Descrição
Two million individuals currently work as teachers in basic education in Brazil, most of them women. The majority of Physics teachers, however, are men. The present article uses Political Theory of Discourse and Poststructuralist Gender Studies to examine the rationale underlying the belief that Physics is an academic subject for (some) men and to explore the emergence of practices that challenge this hegemony. The corpus used comprises narrative statements from six Physics teachers from the Agreste region of the Brazilian State of Pernambuco. The results indicate that the standardization of scientific canons still prevails and this consolidates gender barriers, which are thereby established as social norms and hence seen as natural. Such mechanisms stunt the potential and impoverish the working life of many teachers but cannot expunge their existence. It is concluded that viewing science as a setting inhabited by living expressive beings is the best strategy for confronting the elaborate labyrinths that continue to be constructed.||Brasil tiene más de dos millones de docentes actuando en la educación básica, la mayoría mujeres, por lo que, esta proporción se invierte en el área de Física. Con base en la Teoría Política del Discurso y en los Estudios Posestructuralistas de Género, este articulo analiza las lógicas que han sustentado el discurso de que la Física es una ciencia para (algunos) hombres y la emergencia de prácticas de contestación de esta hegemonía. El corpus fue constituido por narrativas de seis docentes de Física del Agreste de Pernambuco. Los resultados apuntan a que las lógicas homogeneizadoras de los cánones científicos continúan activas y refuerzan barreras de género que, al constituirse como padrones culturales, son naturalizados. Tales mecanismos reducen la potencia de vida y trabajo de muchas profesionales, pero, no consiguen suprimir sus existencias. Se concluye que el reconocimiento de la ciencia como contexto poblado por cuerpos vivos y expresivos es la principal alternativa para el enfrentamiento de los intrincados laberintos que continúan a ser erigidos.||O Brasil tem mais de dois milhões de docentes atuando na educação básica, a maioria mulheres, porém, essa proporção se inverte na área de Física. Com base na Teoria Política do Discurso e nos Estudos Pós-estruturalistas de Gênero, este artigo analisa as lógicas que têm sustentado o discurso de que a Física é uma ciência para (alguns) homens e a emergência de práticas de contestação dessa hegemonia. O corpus foi constituído por narrativas de seis docentes de Física do Agreste de Pernambuco. Os resultados apontam que as lógicas homogeneizadoras dos cânones científicos continuam ativas e reforçam barreiras de gênero que, ao se constituírem como padrões culturais, são naturalizadas. Tais mecanismos reduzem o potencial de vida e trabalho de muitas profissionais, mas, não conseguem suprimir suas existências. Conclui-se que o reconhecimento da ciência como contexto povoado por corpos vivos e expressivos é a principal alternativa para o enfrentamento dos intricados labirintos que continuam a ser erigidos.
ISSN
1981-1802
Periódico
Autor
Oliveira, Anna Luiza Araújo Ramos Martins de | José de Farias Silva, Ribbyson
Data
16 de outubro de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/22507 | 10.21680/1981-1802.2020v58n58ID22507
Idioma
Fonte
Revista Educação em Questão; v. 58 n. 58 (2020): out./dez. 2020 | 1981-1802 | 0102-7735 | 10.21680/1981-1802.2020v58n58
Assuntos
Physics teaching. Gender. Discourse. Experience. | Docencia en Física. Género. Discurso. Experiencia. | Docência em Física. Gênero. Experiência. Discurso.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion