Descrição
Este texto traz uma discussão acerca dos modos de habitar os processos de formação de professores de nossa atualidade. Problematiza a constituição de um corpo que não tem tempo e é atravessado por uma aceleração de informações e de situações escolares. Por vezes, em uma formação de professores, onde tudo parece estar acelerado, o mundo vai atropelando e é atropelado, o que se tem é oferecimento de um outro mundo pronto e dado. Sendo assim, questiona-se: como constituir um modo de habitar uma formação de professores que não sucumba a um sentimento, a um desencadeamento e a uma aceleração? As discussões são tomadas junto a Deleuze e Nietzsche, principalmente. Com esses autores, outras questões perpassam o texto: como se constitui um corpo que pousa na banalidade? Que formação ética-estética-política é reivindicada por uma escrita de uma banalidade? Episódios de sala de aula de formação de professores, em um curso de Pedagogia, são vivenciados junto ao texto como um modo de trazer à tona as banalidades produzidas em sala de aula. Assim, em uma escrita de banalidades o escrever tornar-se uma produção de um ethos.