Descrição
A partir de uma reflexão sobre a contagem do tempo através de meios como a agenda e o diário, o texto procura situar no campo da arte contemporânea um tipo de proposição artística que é realizada no cotidiano. Aqui, a escrita e a participação surgem como métodos de trabalho que permitem articulações entre o próprio processo e o procedimento utilizado pela artista francesa Sophie Calle em Douleur Exquise, através de contribuições provenientes da filosofia, da literatura e da psicanálise. Desse modo, percebe-se uma relação entre o processo poético e a produção de subjetividade.