Descrição
Homens e caranguejos (1967), novel written by Josué de Castro (1908-1973), appropriates the memory as cohesive device of historical and literary matter. In the work, the recall of characters results in discursive and temporal dynamics of the plot. The use of hunger everyday memories and the reference to human landscapes in Recife conceive fictitious as anthropological imagination (ISER, 2013), so that intertextuality with social life, the result of mnemonic speech, presents its ethical and aesthetic membership about the impossibility of total re-presentation of living in language (SALGUEIRO, 2012).||Homens e caranguejos (1967), romance escrito por Josué de Castro (1908-1973), apropriase da memória como artifício coesivo da matéria histórica e literária. Na obra, o rememorar das personagens resulta na dinâmica discursiva e temporal do enredo. O aproveitamento das memórias do cotidiano da fome e a referência à spaisagens humanas da cidade do Recife concebem o fictício como imaginário antropológico (ISER, 2013), de modo que a intertextualidade com a vidasocial, fruto do discurso mnemônico, apresenta sua filiação ético e estética acerca da impossibilidade da re-apresentação total do vivido na linguagem (SALGUEIRO, 2012).