Descrição
Quando o corpo, a subjetividade e a doença são convertidos em informação médica, estatística e balística, em ressonâncias, contrastes, mapas e imagens, eles aparecem como novos atores e elementos dramáticos na fcção contemporânea. Nesse artigo, desenvolvemos a análise de episódios de House M.D., destacando como essas tecnologias de visualização do corpo, monitoramentos, equipamentos de produção de evidências de toda sorte (médicas e criminais) são coatores nesses dramas. Gadgets tecnológicos e informação que ultrapassam o domínio dos especialistas e se tornam nova forma de entretenimento, transformam-se em jogos vitais, que mobilizam especialistas e amadores. Nesses jogos vemos uma gradual mudança de status do paciente ou da vitima, convertido em participador, interator, cogestor da sua doença, do seu sofrimento ou do seu crime.||When the body, the subjectivity and disease are converted into medical information, statistics and ballistics, MRI, contrasts, maps and images, they appear as new actors and dramatic elements in contemporary fiction, especially in series as House M.D. and CSI. In this article, we analyze some House M.D. episodes, highlighting how these body visualization technologies, genetic mapping, diagnostics, monitoring procedures, equipment for production of evidences of every kind (medical and criminal) are co-actors in these dramas. Technological devices and information surpass the experts’ domain and turn into a new form of entertainment, becoming vital games that mobilize specialists and amateurs. In these games we see a gradual status change from the patient or the victim, turned into participant, inter-actor, and co-director of his disease, his suffering or his crime.