Descrição
This study aims to identifying the formal strategies chosen by the director in the construction of his narrative using the feature-length The History of Eternity (Camilo Cavalcante, 2014) as case study. These choices constitute the mise en scène, that is technical (and aesthetic) procedures that will reinforce the cinematographic narrative. The mise en scène have been intensely studied by filmmakers and scholars since the early decades of cinema, and, currently, these studies still arouse strong interest in theorists such as Bordwell (2013) and Aumont (2011), among others. Through a detailed analysis of the director shots and scenes, we intend to demonstrate that the mise en scène schemes applied in this film, such as long shots, few camera movements and frequent staging in depth of field, are different formal procedures from those present in mainstream films from worldwide cinematography.||Tomando el largometraje A história da eternidade (Camilo Cavalcante, 2014) como estudio de caso, buscamos identificar las estrategias formales adoptadas por el director en la construcción de su narrativa. Estos recursos constituyen lo que denominamos puesta en escena (mise en scène), procedimientos técnicos (y estéticos) que dan cuerpo a la narrativa cinematográfica. Cineastas y estudiosos han reflexionado sobre la mise en scène desde las primeras décadas de existencia del cine y, en la actualidad, su estudio todavía despierta gran interés entre teóricos como Bordwell (2013) y Aumont (2011), entre otros. Pretendemos demostrar aquí, a través de un análisis minucioso de sus planos y escenas, que los esquemas de puesta en escena empleados en esta película – largos planos fijos, escasos movimientos de cámara y con frecuencia composición de plano en profundidad, por ejemplo – se distancian de los procedimientos formales presentes en los filmes mainstream en diversas cinematografías mundiales.||Tendo o longa-metragem A história da eternidade (Camilo Cavalcante, 2014) como estudo de caso, buscamos identificar as estratégias formais adotadas pelo diretor na construção de sua narrativa. Essas escolhas constituem o que denominamos de mise en scène, procedimentos técnicos (e estéticos) que vão dar corpo à narrativa cinematográfica. Cineastas e estudiosos do cinema têm se dedicado à reflexão sobre a mise en scène desde as primeiras décadas da existência do cinema e, na contemporaneidade, esses estudos ainda despertam forte interesse entre teóricos como Bordwell (2013) e Aumont (2011), entre outros. Pretendemos demonstrar aqui, através de uma observação minuciosa de seus planos e cenas, que os esquemas de mise en scène empregados nesse filme, como longos planos fixos, poucos movimentos de câmera e a encenação em profundidade, por exemplo, distanciam dos procedimentos formais presentes nos filmes mainstream em diversas cinematografias mundiais.
