Descrição
Apesar de o bailarino ter conquistado seu espaço no processo criativo ao longo das últimas décadas, questões fundamentais para o seu desenvolvimento como intérprete ainda são pouco discutidas. O presente artigo destaca a contribuição do Método Bailarino-Pesquisador-Intérprete (BPI) nesse sentido. O Método trabalha direta e conscientemente com as questões relacionadas à imagem corporal, valorizando o contato do bailarino com seus conteúdos internos para que nasça, assim, uma dança genuína e original, por estar ligada à individualidade de cada intérprete. A autora expõe, dessa maneira, aspectos de sua vivência em um processo criativo no Método relacionando-os com a literatura.