Descrição
Este trabalho investiga a tradição imagética presente nas representações do Holocausto, procurando assinalar a problemática relação entre realidade e ficção nas obras Maus (2005), escrita por Art Spiegelman, e Os emigrantes (2009), de Winfried Georg Maximilian Sebald. Compreende-se que, como ocorre nos livros aqui estudados, as imagens podem autorizar a veracidade de narrativas literárias, pois, ao inseri-las no texto, os escritores constroem uma sensação de real e, ainda, ampliam as possibilidades de representações do Holocausto.