Descrição
This article aims to analyze the public space immaterial production triggered by the performance of the urban social movement “A Batata Precisa de Você” in its various forms of appropriation and emancipatory political actions. The city, discussed here as its spatial characteristics and the transformation social power of these symbiosis, provides to population self-managed urban manifestations a resistance instrumental dimension, and beyond, instigate hypotheses about the future of spaces and urban life. It was observed that spontaneous action conditions of urban social movements allows collectives collaborative actions that, although ephemeral, are able to reinvent new senses to space and arouse new perceptions of the city. Aware that small daily actions or punctual appropriations do not promote immediate urban transformations, it’s considered that promote collective of social imaginaries creation; or long-term transformation processes. Finally, the emergent demand for cities construction process revision, involving and creating expanded participation spaces, where training processes are created for collective practices production, public participation, and access to decisions that effectively produce the urban space.||Este artigo tem como objetivo analisar a produção imaterial do espaço público desencadeada pela atuação do movimento social urbano “A Batata Precisa de Você” em suas diversas formas de apropriação e ações políticas emancipatórias. A cidade, discutida aqui como simbiose de suas características espaciais e a potência social de transformação das mesmas, propicia às manifestações urbanas autogeridas pela população uma dimensão instrumental de resistência, além de instigarem hipóteses sobre o futuro dos espaços e da vida urbana. Observou-se que a condição espontânea de atuação dos movimentos sociais urbanos permite ações colaborativas de coletivos que, ainda que efêmeras, são capazes de reinventar novos sentidos ao espaço e suscitar novas percepções das pessoas em relação à cidade. Ciente de que pequenas ações cotidianas ou apropriações pontuais não promovem transformações urbanas imediatas, considera-se que impulsionem a criação de um coletivo de imaginários sociais; ou que desencadeiem processos de transformação a longo prazo. Observa-se, por fim, a emergente demanda pela revisão do processo de construção das cidades, envolvendo e criando espaços de participação ampliada, onde criam-se processos de capacitação para produção de práticas coletivas, participação pública, e acesso às decisões que produzem efetivamente o espaço urbano.
