Descrição
Este trabalho se propõe a pensar o quanto o individualismo, forjado na modernidade eexacerbado no mundo contemporâneo, atua como fator traumático na medida em que na atualidade vãosendo retiradas as redes de segurança montadas nas sociedades modernas, que substituiriam as redesfamiliares e coletivas das sociedades tradicionais. A partir disso, discute o quanto esta forma desubjetivação ao encontrar-se radicalmente confrontada com seus limites e incompletudes vê-se impelida acriar novas formas de individuação e sociabilidade. Habitar a banalidade cotidiana, trabalhar com osrestos e fiapos de vida pode ser uma estratégia para enfrentar esse desafio. É preciso forjar ferramentasteóricas e instrumentos terapêuticos capazes de agir na dimensão do comum.Palavras-chave: individualismo; trauma; narrativa; criação.