Descrição
Vivemos em uma sociedade marcada pela globalização e pela heterogeneidade dos indivíduos. A escola é um ambiente que recebe pessoas com referenciais culturais distintos, e identidades em “formação e transformação contínua” (HALL, 2005), logo precisa estar pronta para proporcionar a essas pessoas a oportunidade de quebra de paradigmas no que diz respeito ao relacionamento com o diferente. Diante disso, partindo de uma perspectiva de educação linguística que contemple “experiências de exploração, de análise, de observação crítica de pessoas, situações e ações” (MENDES, 2004, p. 157), o presente ensaio busca refletir sobre o lugar que o ensino-aprendizagem de Inglês como língua estrangeira ocupa na empreitada de levar os estudantes a se apropriarem criticamente de uma língua hegemônica, transcenderem o patamar de simples tolerância em relação ao outro, rumo ao questionamento sobre os mecanismos de produção da diferença (SILVA, 2005), e viabilizar o empoderamento de grupos minoritarizados que constituem a sala de aula.Palavras-chave: Globalização; Diversidade; Interculturalidade, Ensino-aprendizagem de Inglês.