Descrição
Discute-se aqui a compreensão de Interpretação Vocal como parâmetros (dinâmica sonora, fraseado e articulação sonora, andamento, timbre) e estilos musicais (medieval, renascentista, barroco, clássico, romântico, moderno e contemporâneo), trazendo ao diálogo a questão da imaginação criativa no processo da Interpretação Vocal. A teoria de Redes da Criação de Salles (2006) redimensiona tal compreensão levando em conta, junto aos parâmetros musicais oferecidos pela partitura, informações estilísticas ligadas ao compositor e algumas das vivências pessoais do intérprete-cantor (memória e imaginação conectadas à percepção, aspectos afetivos, dimensão somática). Interpretação vocal como transcriação será trazida à discussão em Haroldo de Campos (2002, 2006, 2013).