Descrição
Neste artigo, faremos um estudo da obra Coração, cabeça e estômago, do escritor português Camilo Castelo Branco, procurando examinar a ironia e a possibilidade – criada por ela – de trazer para a narrativa questionamentos importantes, caracterizadores da sociedade portuguesa do século XIX. A ironia, nessa narrativa, encaminha-nos à paródia e cria um espaço não centralizador, favorável à dúvida e à ambiguidade. Nesse sentido, o artigo prevê uma reflexão sobre os conceitos de Modernidade e de Pós-modernidade e a retomada de aspectos importantes da literatura do século XIX.PALAVRAS-CHAVE: Ironia, pós-modernidade, romantismo