Descrição
Starting from the "little prestigious" position that copies occupy in the History of Art, this article develops arguments aimed at protecting the critical potential of these reproductions. To this end, through the objection which is commonly addressed to them - "it's just a copy" - the History of Art is thought by reductionist way that teaches us to see art objects solely by reference to the vague notion of "origin". Finally, we propose a perspective shift, from which we start to consider copies in its "opacity" and therefore according to their critical value.||Partindo da “pouco prestigiosa” posição que as cópias ocupam na História da Arte, o presente artigo desenvolve argumento no sentido de defender as potencialidades críticas dessas reproduções. Para tanto, através da objeção que comumente lhes é dirigida ”“ “é só uma cópia” ”“ a História da Arte é pensada pela forma reducionista com que nos ensina a ver os objetos de arte, unicamente pela remissão à noção vaga de “origem”. Por fim, propomos um deslocamento de perspectiva, a partir do qual passemos a considerar as cópias em sua “opacidade” e, portanto, em função do seu valor crítico.