Descrição
Considerando a noção de interdiscursividade, neste artigo, temos como objetivo analisar e compreender os processos de significação, a partir dos elementos verbais e não verbais, em algumas obras da artista sul-mato-grossense Lídia Baís. O presente estudo se justifica em face da problemática percebida nas relações entre resistência e corpos responsáveis por constituir simulacros do (re)existir do sujeito em sua produção artística. Os resultados apontam a figurativização da resistência no corpo tanto humano quanto místico, uma vez que sobre a corporalidade projeta-se uma conotação social que, por meio de distintos discursos, permite evidenciar conotações estéticas. A artista se significa em meio ao vínculo contraditório entre a solidez de valores tradicionais e a dissolução desses valores.