Descrição
Com o expansão das possibilidades de participação democrática no Brasil, vários atores políticos vêm debatendo formas de viabilizar a inclusão de sujeitos historicamente marginalizados. O presente trabalho é construído com essa preocupação, com a tese de partida de que a mulher é o ente mais desprivilegiado de todo o processo. Em tais termos expostos, defende-se que o progresso qualitativo da democracia passa pela incorporação da mulher como um foro privilegiado da ação Estatal. Para corroborar tal perspectiva, promoveu-se criteriosa revisão bibliográfica, articulando argumentos de campos diversos das ciências humanas e sociais com o fim último de mostrar a relevância da condição feminina nos mapas da exclusão.