Descrição
O presente artigo aborda as iniciativas de políticas públicas direcionadas à juventude na correlação com as políticas de trabalho e educação superior para essa mesma população no Brasil. Apesar dos avanços no desenho das políticas e na legislação, a condição de vulnerabilidade dos jovens permanece expressa nas dificuldades de inserção profissional juvenil, na orientação mercadológica na Educação Superior, na frágil rede de apoio, na permanência da centralidade do trabalho como fonte de subsistência e identidade. Esse cenário foi mudando nos últimos dois anos frente ao cenário político e a retração da economia. A análise aponta para a necessidade de políticas intersetoriais e para a ênfase no aparato para o prolongamento dos estudos das “juventudes”, como uma estratégia de enfrentamento ao período de crise econômica.