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Knowledge about STD´s prevention methods and abuse drugs by students in the state high schools in the city of Candói-PR||Conhecimento sobre DSTs, métodos de prevenção e drogas de abuso dos alunos do ensino médio da rede pública de ensino do município de Candói-PR
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Metadados
Descrição
Sexually transmitted diseases (STDs) are prevalent in adolescence and they are facilitators for the contamination by HIV. Early sexual intercourses, change of partners, the non use of condoms and contraceptives methods as well as the use of illegal drugs are pointed as risk factors for STDs, allied to the lack of information. At the same time, an increase in the use of drugs is taking place. The present work has the objective to assess the level of information and knowledge that young people in four state high schools in the city of Candoi-PR have about STDs, drugs and contraceptive methods. The high levels of early, non-planned pregnancy and the subjects of this research to assess the level of these young people about the thenes in question. The results were statistically analuzed. 52% (236) were female, and 48% (218) were male, with avarage age between 16 and 17 years. In relation to the information received, 14% (65) said that they had received information from thair parents; 73% (333) from the school by their teachers; 8% (31) by the state and 5% (21) from friends; 93% said they knew wath STDs were and 88% (398) knew some of them. Among all interviewed, 94% (425) said that they had recived information about the transmission and prevention of diseases. In relation to the level of information, 65% (297) consider themselves well informed, but 51% (230) said that the diseases are only transmitted by sexual intercourse. In relation to legal drugs, 4% (20) used tobacco frequently and 12% (55) took alcoholic beverages frequently. In relation to their sexual initiation, 53% (239) had already had sexual relationships, and the average age for the first relation was between 14 and 15 years. Among those who are sexually active, 68% (163) used condoms in all relations; 10% (24) never used and 22% (52) hardly ever. It was also observed that 34% (80) changed partners frequently. As for the use of contraceptives, 17% (41) of girls had already used or still used, and 6% (12) got pregnant with ages between 12 and 16 years, and four mentioned the practice of abortion. Just a small number of girls had consulted with a gynecologist, 18% (43) and 5% (13) had already done some kind of preventive examination, were 10% (24) had already presented symptoms such as intense vaginal running and/or foul smell, from which 54% (13) sought treatment in the health centers and pharmacies, whereas the others did not seek help in the protection; the adolescents need to leam to identify a risky situation, understand their vulnerability, know the alternatives they have to protect themselves, and decide which alternative is better for each situation, by being awere of the riskj and by being capable to understand the later consequences. Preventive actions through health programs at city, state and national levels are necessary.||As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são prevalentes na adolescência e facilitadoras da contaminação pelo HIV. A precocidade das relações sexuais, a variabilidade de parceiros, o não-uso de preservativos e métodos de prevenção e o uso de drogas ilícitas são apontados como fatores de risco para as DSTs, aos quais se soma a falta de informação. Paralelamente, um aumento no consumo de drogas vem ocorrendo. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o nível de informação e conhecimento dos jovens do Ensino Médio de quatro colégios da rede pública do município de Candói-PR – a respeito de DSTs, drogas de abuso e métodos preventivos. Os altos índices de gravidez precoce não planejada, a ocorrência de DSTs e aids e o uso de drogas são justificativas para este estudo. Aplicou-s um questionário de questões fechadas aos sujeitos. Dos avaliados, 52% (236) são do sexo feminino e 48% (218) do sexo masculino, com média de idade entre 16 e 17 anos. Quanto às informações recebidas, 14% (65) afirmam tê-las recebido dos pais; 73% (333); pela escola, através de seus professores; 8% (31) através do poder público; e 5% (21) receberam informações dos amigos; 93% (422) afirmaram conhecer o que são essas doenças e 88% (398) conhecem algum tipo delas. De todos os entrevistados, 94% (425) afirmam ter recebido informações sobre a transmissão e prevenção das doenças. Quanto ao nível de informação,65% (297) consideram-se bem-informados, mas 51% (230) dos entrevistados afirmam que as doenças são somente transmissíveis pelo ato sexual. Quanto ao uso de drogas lícitas, 4% (20) fazem uso freqüente de tabaco e 12% (55) ingerem bebidas alcoólicas com freqüência. Quanto ao uso de drogas ilícitas, 7% (31) usam, uma ou mais delas, e entre as mais citadas estão a maconha, a cocaína e solventes. Quanto à iniciação sexual, foi verificado que 53% (239) dos entrevistados já tiveram relações sexuais e a média de idade da primeira relação sexual ficou entre 14 e 15 anos. Entre a população de jovens entrevistados que são sexualmente ativos, 68% (163) utilizaram preservativos em todas as relações; 10% (24) nunca os usaram e 22% (52) o fizeram raramente. Verificou-se também que 34% (80) trocam de parceiro com freqüência; quanto ao uso de anticoncepcionais. 17% (41) das meninas o praticam ou já praticaram, sendo que 6% (12) ficaram grávidas precocemente, com idade entre 12 e 16 anos, e quatro relataram a prática do aborto. Verificou-se também que apenas um pequeno número de meninas consultou um ginecologista (43, ou 18%), e 5% (13) já fizeram algum tipo de exame preventivo. 10% (24) das meninas já apresentaram sintomas como corrimento vaginal intenso e/ou mau cheiro, e destas, 54% (13) procuraram tratamento no posto de saúde e farmácias, enquanto as demais não procuraram tratamento. Como evidenciado neste estudo, o conhecimento sobre os meios de transmissão das DSTs e os métodos contraceptivos não é suficiente para total proteção. Os adolescentes precisam aprender a identificar uma situação de risco, compreender sua vulnerabilidade, conhecer as alternativas que eles possuem para se proteger e decidir qual a melhor para cada situação, diante da conscientização do risco e dimensionamento das conseqüências posteriores. São necessárias ações preventivas através de programas de saúde nos municípios, no estado e até em nível nacional.
ISSN
1518-1243
Periódico
Autor
Melo, Emerson José de | Silva, Dani Luce Doro da | Oliveira, Kelly Mari Pires de
Data
23 de julho de 2007
Formato
Idioma
Fonte
Iniciação Científica Cesumar; Vol 8 (2006); 49-55 | Iniciação Científica Cesumar; Vol. 8 (2006); 49-55 | Iniciação Científica Cesumar; v. 8 (2006); 49-55 | 2176-9192 | 1518-1243
Assuntos
Doenças sexualmente transmissíveis | drogas de abuso | prevenção
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Avaliado por Pares | Pesquisa Empírica de Campo