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Leo Putz:: um artista imigrado na formação do modernismo carioca
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Metadados
Descrição
Tratando-se da História Social da Arte no século XX, é notável a contribuição dos imigrados de língua alemã nas Américas do período entreguerras. Emigrando para o Brasil em busca de um “paraíso perdido”, Leo Putz se destaca das matrizes artísticas predominantes no Brasil na Era Vargas. Junto a outros imigrados, Putz integrou a nova geração de professores da Escola Nacional de Belas Arte que, sob a direção de Lúcio Costa, conduziram a guinada modernista da instituição. Subitamente, o nome de Putz despontou nos jornais em meio a ataques de cunho nacionalista e contra direção modernizante de Costa. As obras de Putz, no entanto, demostram franca aproximação entre o debate artístico nacional e a sociedade e natureza brasileira, ainda que pautadas no exotismo. Sua viagem de apenas alguns meses durou anos, e Putz emigrou novamente para a Alemanha em 1933, em meio ao turbilhão nacional-socialista. Até sua morte em 1940, Putz viveu anos de duro ostracismo. Seus compatriotas no Brasil, no entanto, não viveram anos menos difíceis após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, sendo alvo de toda sorte de perseguição durante o Estado Novo.||Tratando-se da História Social da Arte no século XX, é notável a contribuição dos imigrados de língua alemã nas Américas do período entreguerras. Emigrando para o Brasil em busca de um “paraíso perdido”, Leo Putz se destaca das matrizes artísticas predominantes no Brasil na Era Vargas. Junto a outros imigrados, Putz integrou a nova geração de professores da Escola Nacional de Belas Arte que, sob a direção de Lúcio Costa, conduziram a guinada modernista da instituição. Subitamente, o nome de Putz despontou nos jornais em meio a ataques de cunho nacionalista e contra direção modernizante de Costa. As obras de Putz, no entanto, demostram franca aproximação entre o debate artístico nacional e a sociedade e natureza brasileira, ainda que pautadas no exotismo. Sua viagem de apenas alguns meses durou anos, e Putz emigrou novamente para a Alemanha em 1933, em meio ao turbilhão nacional-socialista. Até sua morte em 1940, Putz viveu anos de duro ostracismo. Seus compatriotas no Brasil, no entanto, não viveram anos menos difíceis após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, sendo alvo de toda sorte de perseguição durante o Estado Novo.
ISSN
2318-1729
Periódico
Autor
Vianna Neto, Liszt
Data
21 de julho de 2018
Formato
Identificador
https://periodicos.unb.br/index.php/hh/article/view/11007 | 10.26512/hh.v6i11.11007
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2018 Liszt Vianna Neto
Fonte
história, histórias; Vol. 6 Núm. 11 (2018): História Social da Arte (jan-jun); 49-66 | História, histórias; v. 6 n. 11 (2018): História Social da Arte (jan-jun); 49-66 | 2318-1729 | 10.26512/hh.v6i11
Assuntos
Leo Putz | Modernismo brasileiro | imigração alemã
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion