Descrição
Everyone agrees to put practical activities at the heart of artistic teaching. Whether or not there isan “artistic”, “aesthetic” or “poetic” dimension is a question that haunts these teachings. How can we be sure that artistic dimension is present, in particular during practical workshop activities? Since the early of the 19th century, democratization of arts has been the main aim of practicalartistic education, the artistic dimension is ensured by the development of creative imaginationand its support from artistic circles, just like our contemporary teachings. This article proposes to describe the place given to the artistic dimension in practical activities, by French and Quebec plastic arts programs at elementary and secondary levels and more generally in the teachingof drawing in the 19th and 20th centuries. Noting the limits of French-speaking practices and research with regard to practical artistic activities, we conclude with the presentation of research examples to develop a didactic of practical artistic activities, which seems essential to us, to whatwe could call an aesthetic experiential culture.
||Todos concordam que as atividades práticas estejam no cerne do ensino artístico. A presençaou não de uma dimensão « artística », « estética » ou « poética » é uma questão que paira sobre esta área de educação. Como se pode ter certeza que uma dessas dimensões está presente durante as atividades práticas no ateliê ? A democratização das artes é a principal finalidade do ensino artístico na prática, desde o início do século XIX, e a dimensão artística é garantida pelo desenvolvimento da imaginação criativa e o suporte dos meios artísticos, conforme nosso ensino contemporâneo. Este artigo se propõe a descrever o lugar atribuído à dimensão artística nas atividades práticas pelos programas de artes plásticas franceses e quebequenses no ensino fundamental e mais amplamente na formação em desenho, nos séculos XIX e XX. Constatando os limites das práticas e das pesquisas francófonas quanto às atividades práticas artísticas, concluímos com a apresentação de exemplos de pesquisa para desenvolver uma didática das atividades práticas artísticas, o que nos parece indispensável ao que chamamos de cultura experiencial estética.
||Tout le monde s’accorde pour mettre les activités pratiques au cœur des enseignements artistiques.La présence ou non d’une dimension « artistique », « esthétique » ou « poétique » est une questionqui hante ces enseignements. Comment peut-on être sûr qu’une telle dimension y soit présente enparticulier durant les activités pratiques en atelier ? La démocratisation des arts est la finalité principale visée par les enseignements artistiques pratiques depuis le début du 19e siècle, et la dimensionartistique y est assurée par le développement de l’imagination créatrice et sa caution des milieuxartistiques, tout comme nos enseignements contemporains. Cet article propose de décrire la place accordée à la dimension artistique dans les activités pratiques, par les programmes d’arts plastiques français et québécois au primaire ou au secondaire et plus largement dans les enseignements du dessin aux 19e et 20e siècles. Constatant les limites des pratiques et des recherches francophones quant aux activités pratiques artistiques, nous concluons sur la présentation d’exemples de recherche pour développer une didactique des activités pratiques artistiques, qui nous paraît indispensable, à ceque nous appelons une culture expérientielle esthétique.
