Descrição
El artículo comenta una porción de la vasta fortuna crítica de Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Picasso, centrándose en los puntos de encuentro y divergencia entre parte de la literatura canónica sobre la obra y determinadas interpretaciones que, a partir de la década de 1970, la han tomado como lugar privilegiado para ejercer una contundente revisión de criterios modernistas. En este itinerario, discute las sucesivas denuncias que las corrientes feministas y poscolonialistas han destinado a la pintura, a menudo identificada con los prejuicios ideológicos en la génesis del modernismo. Por último, ante las problemáticas suscitadas por la discusión bibliográfica, el artículo propone una breve incursión analítica, visando señalar las posibilidades aún abiertas para la interpretación de esta obra.||O artigo percorre uma parcela da vasta fortuna crítica de Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Picasso, focalizando os pontos de tangência e divergência entre parte da literatura mais canônica sobre a obra e determinadas interpretações que, a partir da década de 1970, tomaram-na como lugar privilegiado para exercer uma drástica revisão de critérios e categorias modernistas. Nesse percurso, discute algumas das sucessivas denúncias que correntes feministas e pós-colonialistas reservaram à pintura, amiúde identificada com os preconceitos ideológicos na gênese do modernismo. Por fim, em face dos problemas suscitados pela discussão bibliográfica e pela recente divulgação de documentos então inéditos, o artigo propõe uma breve incursão analítica, com o intuito de sinalizar caminhos ainda em aberto para a interpretação dessa obra.||The article follows a portion of the vast critical heritage of Picasso’s Les Demoiselles d’Avignon (1907) focusing on the convergences and conflicts between part of the most canonical literature and certain interpretations that, from the 1970s onwards, turned to this oeuvre by considering it as a privileged place in the revision of modernists criteria. It thus discusses the successive denounces raised by feminist art critics, whom most often identified Les Demoiselles with the ideological assumptions in the genesis of modernism. Finally, in the light of the bibliographical discussion and considering the recent exhibition of documents hitherto unpublished, the article proposes a brief analytical incursion, in order to underline the paths not yet explored in the interpretation of this painting.